Friday, June 21, 2013

Engraçado como coisas boas atraem coisas melhores ainda...
Quando tudo esta muito bom a tendência é sempre ficar melhor, e assim está sendo comigo. Estou aqui, ainda naquela mesma situação de coração e cérebro lutando um contra o outro (embora o coração já tenha começado a tirar uma vantagem), mas centrada, tranquila, calma, e principalmente feliz, que é o que mais importa de tudo isso.

Saturday, June 15, 2013

Não, não é que eu seja iludida ou qualquer coisa assim... ou que seja fria e fuja da situação, não... eu simplesmente sou prevenida, e até medrosa que analisarmos assim, sempre acabei sendo uma pessoa que me ferrei tanto em colocar sentimento aonde não existia que agora eu peno até deixar que alguém faça isso comigo, embora eu saiba muito bem que não depende de mim mas no que eu posso evitar eu o faço, o medo de se envolver, de deixar ser embalada por outra pessoa é algo que atualmente assusta muito, e que me deixa completamente apavorada, que está me fazendo correr pra direção contrária a toda velocidade que eu consigo.
Eu só queria conseguir ficar tranquila, não me preocupar com o que pode acontecer e no quanto eu posso me machucar, mas parece que a última vez as feridas foram tão profundas que deixaram sequelas que ainda não me abandonaram, e que ficam aqui latejando dia após dia, como se alguém estivesse cutucando... como se alguém dissesse: "toma cuidado, não vai cair na mesma armadilha de novo...".
Mas eu fico aqui, olhando acontecer, com medo... esperando o dia que vou acordar e sentir todas aquelas borboletas no meu estômago de novo, e pela primeira vez não estou ansiosa por isto, estou com medo, estou pedindo para que demore, estou pensando em possibilidades de como isso não ocorrer sem mudar o que está acontecendo... e o resultado é que até agora não consegui chegar em nenhuma conclusão que fosse, toda vez que paro para analisar só consigo pensar que está bom do jeito que está, então porque eu tenho que fugir?! Vai entender essa minha cabeça e esse meu coração que vivem em pé de guerra um com o outro... e quem sempre se lasca sou eu, afinal de contas meu coração sempre ganha, mas minha cabeça dessa vez teve um treinamento muito mais forte.

Thursday, June 13, 2013

Mudanças... sempre tão difíceis, tão complexas, tão cheias de detalhes. de surpresas... as vezes boas, as vezes ruins, mas que sempre nos tornam alguém melhor de alguma maneira.  Ando enfrentando várias delas nesse mês, parece que ele veio para virar tudo de ponta cabeça e para estender meus horizontes, de uma maneira que eu não havia visto ainda, conhecendo pessoas novas, que me fazem ter novas visões de como continuar a viver nesse mundo doido e cheio de desilusões, e novamente a vida me mostra que não sou eu quem dou as cartas... é ela, e ela só mostra as cartas que ela quer mostrar no momento que ela quer, não adiantando o quanto eu queira que seja na minha hora, nem mesmo chorando, nem mesmo suplicando, ou até mesmo pagando, a vida não é subornável e ela me mostra isso de novo.
Mais uma mudança positiva, minha vontade de escrever voltou... simples assim, e olha que eu já esbocei o começo deste texto algumas vezes, mas faltava essa coisa que chamo de inspiração para aparecer, e aqui esta ela, em uma madrugada de quarta para quinta, do nada e sem explicação ela apareceu e veio me visitar... e que saudades estava dela, a quanto tempo que não a via, fui até ela e a abracei apertado, como quem não quisesse nunca mais soltar, e quase chorei... aquele choro de saudade misturado com felicidade, porque eu sei que o fato dela ter voltado é um sinal de que minha paz se restabeleceu, porque ela tem pavor de guerra, de bagunça e de confusão; é só eu me enfiar em alguma dessas armadas para ela ir passear bem longe de mim e demorar a voltar... Mais agora aqui está ela, me aninhando e mimando como a mãe mima o filho que nem sempre aparece...
Nesses tempos de "escuridão" consegui me concentrar em algo que fez toda a diferença em meu cotidiano, as pessoas... e como elas funcionam. Conheci muita gente, odiei algumas, suportei outras e adorei poucas, aprendi a lidar um pouco melhor com elas, mesmo com as diferenças, me tornei mais tolerante e calma (não muito), e principalmente... deixei que elas me conhecessem, embora grande parte dessas desacreditasse do que vissem, o que é incrível, pois eu que criei uma mascara muito bem feita para utilizar todos os dias e quando a usava ninguém duvidava da autenticidade da mesma, mas agora, sem usa-la vejo as pessoas desconfiando de como eu me relaciono, de como me envolvo, e de como sou sincera até meu ultimo fio de cabelo, até para o lado ruim da coisa... o que me fez entender de que as pessoas preferem acreditar numa historia bonitinha e fictícia do que na realidade nua e cruel, e agora estou ainda mais segura de quem eu sou e do que quero me tornar como ser humano, e acredito que estou caminhando para isso, embora ainda sejam passos pequenos e tímidos, vejo em mim alguém que tem muito a aprender, mas também muito a ensinar... ainda bem que nesse meio tempo inclui na minha vida pessoas que me fazem um bem diário e que não me deixam desistir do meu bem maior... eu mesmo.